Chegamos à era em que o superesportivo mais potente e rápido da Audi não é um R8 e tampouco é movido por grandes motores V8 ou V10, mas sim por um conjunto totalmente elétrico. Esse é o RS e-tron GT, modelo mais poderoso já produzido pela marca e que chega ao Brasil.
O RS e-tron GT é o tipo de carro que todos os antielétricos deveriam ter a oportunidade de guiar em uma pista, isso porque o desempenho e a dirigibilidade do modelo despertam emoções que nos fazem esquecer do silêncio a bordo (quebrado apenas pelo barulho dos pneus e de um interessante ruído virtual).
Suas acelerações são vertiginosas e fazem os ocupantes grudarem no banco e arregalarem os olhos, especialmente pela entrega instantânea dos 84,6 kgfm de torque vindos dos dois motores, um para cada eixo. Junto dos 646 cv máximos com overboost, ele foi de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos em nossos testes.
A direção é precisa, a suspensão a ar e adaptativa tem ajuste bastante firme, o centro de gravidade é baixo pela acomodação das baterias no assoalho, o coeficiente aerodinâmico (0,24) é o melhor entre todos os esportivos da Audi, e o eixo traseiro dinâmico esterça em até 2,8 graus de acordo com a velocidade.
A tração integral tem funcionamento elétrico, prometendo ser até cinco vezes mais rápida, e foca em eficiência na tração dianteira. Tudo isso permite que o RS e-tron GT seja extremamente divertido, contornando as curvas com precisão e retomando as acelerações sem dar sinal algum de uma possível escapada.
Para boas acelerações também são necessários bons freios. Nesse caso, a disco com uma camada de carboneto de tungstênio, que promete melhor desempenho, durabilidade até 30% maior e nada de sujeira nas rodas de 21 polegadas. Tanto equilíbrio mecânico e tecnológico faz com que ele divirta sem assustar, mesmo sendo levado ao limite.
Além da esportividade, o modelo ainda faz muito bonito com altas cargas de tecnologia, luxo e exclusividade. A lista de itens de série do RS e-tron GT inclui faróis de LEDs matriciais com laser, sistema de som Bang&Olufsen 3D, piloto automático adaptativo, sistema de estacionamento semiautônomo, ar-condicionado de três zonas, bancos dianteiros com aquecimento e ventilação e quadro de instrumentos digitais. O teto padrão é panorâmico de vidro, mas também opcionalmente é possível ter um teto de carbono – mais rígido e leve.
Para levar as bagagens, o Audi RS e-tron GT possui dois porta-malas: um dianteiro, com 85 litros, e um traseiro, com 350 litros de capacidade.
Para garantir que cada cliente possa ter um carro único, a Audi oferece mais de 1,4 milhão de combinações com possíveis variações entre cores da carroceria, da grade, dos retrovisores e das pinças de freios, modelos de rodas e acabamentos internos.
Fonte: Quatro Rodas